A criança e o jogo

14-04-2010 10:51

     Ao jogar, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende, negoceia e, sobretudo, estimula a curiosidade, a auto-confiança e a autonomia. Aprende a conviver em grupo e a lidar com frustrações quando não ganha o jogo, apura a concentração e a atenção sobre tudo o que se está a passar à sua volta. Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.

    O Jogo traduz o real para o que se passa no mundo infantil. Quando brinca, a criança apura o intelecto e a sensibilidade. É muito importante que os adultos respeitem a ludicidade, pois é o espaço para a expressão mais genuína do ser. É o espaço e o direito que a criança tem para o exercício da relação afectiva com o mundo, com as pessoas e com os objectos que a rodeiam.

    Uma boneca de trapos pode ser uma boa companheira. Uma bola é um convite ao exercício motor, um quebra-cabeças desafia a inteligência e um colar faz a menina sentir-se bonita e importante como a mãe.

    Mas quando falamos em jogar, não é apenas com puzzles, torres de legos ou brincadeiras do faz-de-conta. Também podemos jogar com livros. Livros que se desdobram em mil e uma janelas, livros que se dobram e desdobram. Livros que nos permitem fazer um jogo de adivinhas e de conhecimento.

    O Jogo também está associado à autonomia. Deixar a criança fazer, é meio caminho andado para que ela perceba que não depende do adulto para tudo. Por outro lado, a presença do adulto desafia a criança a querer mostrar que sabe e que é capaz de jogar com alguém maior do que ela.

    O momento em que a criança está a jogar pode ser mágico e precioso.

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